segunda-feira, 28 de novembro de 2016

Acreditar (To believe)


Omnia possibilia credenti

Tudo é possível ao que crê 

(English:   All things are possible for one who believes)


"Não acreditam?  Pois eu acreditei e desci sozinho uma ladeira no skate do papai - foi pura emoção! A mamãe já desistiu do esporte depois de alguns tombos - agora ela pretende se aventurar nos patins. Sucesso, mamãe!

Tudo é possível para aquele que crêcitação atribuída a Jesus Cristo, que está no evangelho de Marcos 9:23 e fazia referência a fé nos preceitos cristãos. Aqui estamos atribuindo a citação um sentido mais abrangente: acreditar em si próprio, acreditar em nossa capacidade para a realização de sonhos e projetos.

A crença é o combustível que nos impulsiona na direção da realização dos sonhos, mas só chegaremos lá através do esforço e da perseverança. Cuidado com teorias do tipo da Lei da Atração e O Segredo... Sem trabalho árduo não se chega a lugar algum!




quinta-feira, 24 de novembro de 2016

O Rubicão (Rubicon)

Alea jacta est

A sorte está lançada

(English:   The die is cast)



"A sorte está lançada ou os dados estão lançados, citação famosa atribuída ao Imperador Romano Julio César, dita ao cruzar o Rio Rubicão. Assim, César contrariava as ordens do Senado, o que viria a provocar sangrentas batalhas.

Meu papai contou que um dos episódios da série 'Defying Gravity' (Netflix) que está assistindo se chama Rubicon (Rubicão). O título faz referência ao fato de que os tripulantes da espaçonave, que enfrentavam problemas técnicos e psicológicos, se aproximavam do ponto onde ainda era possível retornar facilmente a Terra. Chamaram esse ponto de Rubicão. Passando dali, teriam que ir até Vênus e rodear o planeta para poderem retornar.

Machado de Assis também cita a expressão de  César em seu romance Helena, quando a personagem Estácio decide pedir a noiva Eugênia em casamento: 'Transposto o Rubicão, não havia mais que caminhar direto à cidade eterna do matrimônio'.

A frase 'atravessar o Rubicão', imortalizada por Júlio César, é usada com frequência para se referir a qualquer fato em que seja necessário tomar uma decisão arriscada de maneira irrevogável, sem volta.

Perceberam que meu papai colocou um dado gigante para simbolizar a sorte, os dados lançados? E o detalhe das cortinas do palácio... Maneiro, né?"

Na Segunda-feira passada, nosso Blog ultrapassou as 10 mil visitas a suas páginas em 5 meses de vida:

segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Irresistível (Irresistible)

Morsus morsum ducit

Uma mordida leva a outra

(English:   One bite leads to another)

"Minha mamãe acha difícil resistir a um pacotinho de batatas Ruffles ou a uma caixa de chocolates: uma mordida leva a outra. Essa citação está literalmente focada no desejo irresistível de comer, mas pode ser aplicada a diversos outros desejos – há quem não resista a mais um copo de bebida, outros, a mais uma aposta no jogo, ou a mais um capítulo da série favorita no Netflix, e por aí vai...
Devemos ter cuidado para que a satisfação de nossos desejos não se torne compulsão, que é uma imposição interna irresistível que leva o indivíduo a realizar determinado ato ou a comportar-se de determinada maneira. Durante o episódio de compulsão a pessoa sente perda de controle e, usualmente, angustia e culpa*.
Ah, antes que me recriminem, a foto é apenas ilustrativa - a pediatra ainda não liberou biscoitinhos, que chato!"
Hoje nosso Blog deve ultrapassou as 10 mil visitas a suas páginas em 5 meses de vida:



* Definição genérica que aparece em diversos sites, não sendo possível identificar o autor.

quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Confronto (Confrontation)

Ducito bovem volentem

Conduza o boi que quer ser conduzido

(English:   Lead the ox that is willing)

"Conduza o boi que quer ser conduzido é uma citação do teólogo holandês Erasmo de Roterdã em sua obra Adagia - defende que as coisas devem ser feitas por vontade, e não à força. Assim, prefira lidar com pessoas que irão colaborar do que com aquelas que irão lhe confrontar.
A foto de hoje foi tirada na Queijaria Santa Maria no feriado de 15 de Novembro durante nosso retorno de mais uma agradável visita ao sítio da Dinda em Vianópolis - MG. Aproveitamos a visita para comemorar antecipadamente meu sexto mesversário."
 

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segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Perigo Oculto (Hidden Danger)

Latet anguis in herba

A serpente se esconde sob a relva

(English:   A snake lies in the grass)

"O verso do tio Virgílio nos alerta para um perigo oculto - o cuidado e a vigilância são sempre bem vindos.
O tema de hoje arrastou meu papai de volta à adolescência. Um dos primeiros livros que leu, Os doze trabalhos de Hércules, despertou o interesse pela cultura grega e o marcou definitivamente. Ele leu esse livro para meus irmãos, Max e Rafael, e lerá para mim também: os dois volumes continuam guardados em casa.
A vingativa deusa Hera põe duas serpentes no berço do bebê Hércules, que esmaga-lhes a cabeça. Confiram abaixo o livro original de 1963 e minha interpretação do pequeno Hércules em luta com a serpente, espero que gostem:"

Para surpresa de meu papai, ele encontrou um texto de Peter Bryant, de 1998, onde há uma análise do contexto do verso de Virgílio, que mostra que seu sentido original foi modificado.
Virgílio, na obra Bucólicas III, 93, descrevia uma competição semelhante a de repentistas do Nordeste, onde dois pastores cantores disputavam a construção de versos mais bonitos, um deles disse:
Qui legitis flores et humi nascentia fraga, frigidus, o pueri, fugite hinc, latet anguis in herba!
Ó crianças que colheis flores e morangos que nascem no chão, fugi daqui, há uma fria serpente escondida sob a relva.
No caso, a serpente era apenas um réptil perigoso, não havendo conotação genérica de perigo oculto ou representação do Mal. Apenas a partir do século XVI a serpente do verso de Virgílio passou a generalizar o perigo, ou o mal oculto, como acontece na Bíblia e em Shakespeare.

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quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Máscaras II (Masks II)

Fronti nulla fides

As aparências enganam

(English:   Don't trust appearances)

"As aparências enganam, já nos disse o escritor romano Juvenal em sua obra Sátiras há quase dois mil anos.
Nós, bebês, somos autênticos: não temos nada a esconder. Mas crescemos numa cultura que, como todas as demais, julga, cobra, condena… Para proteção, os indivíduos criam máscaras, algumas leves, outras pesadas, e algumas que nunca desgrudam do rosto de seu criador - terrível!
Minha mamãe contracenou comigo na foto de hoje. Para exemplificar o tema, utilizamos as tradicionais máscaras do teatro: comédia e tragédia. No inicio do teatro, os atores usavam máscaras dos personagens representados. Mulheres eram proibidas de atuar, não eram consideradas cidadãs, e eram interpretadas por homens mascarados. 
Fronti nulla fides, curiosamente, está escrito na caixa de uma boneca monstro, inspirada no Cavaleiro sem Cabeça, e sucesso na TV americana:"
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segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Lavo as mãos (I wash my hands)

Lavabo manus meas

Lavarei minhas mãos

(I will wash my hands)

"Lavo minhas mãos, não é apenas uma indicação de higiene pessoal que, se fosse dita nos dias de hoje, ainda viria acrescida de 'e passo Álcool Gel', para evitar contaminação bacteriana.
Pôncio Pilatos, em latim: Pontius Pilatus, foi governador da província romana da Judeia e juiz que, de acordo com a Bíblia (Mateus 27: 24,25), condenou Jesus à morte na cruz. Apesar de não ter encontrado culpa alguma em Cristo, Pilatos cedeu à exigência do próprio povo judeu que preferiu dar liberdade a Barrabás. Pilatos eximiu-se da responsabilidade pelo ato lavando as mãos.
A citação é usada para dizer que não se assume a responsabilidade por um ato, por discordar de suas motivações ou consequências."
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quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Conduzo (I lead)

Non ducor, duco

Não sou conduzido, conduzo

(English:  I am not led: I lead)

"Estou dirigindo o carro do papai para ilustrar que quem está ao volante, pode decidir o caminho a ser seguido.
NON DVCOR DVCO. Em Latim, o 'U' maiúsculo escreve-se como 'V'. Este é o lema que está no brasão da cidade de São Paulo e representa o orgulho ou a arrogância, depende do ponto de vista, de ser paulistano e a crença de que a cidade por ser potência econômica define as diretrizes a serem seguidas pelos demais estados do Brasil."

Segundo a Wikipédia,
As torres: cidade fortificada e protegida;
O vermelho: sangue dos cidadãos que estão dispostos a derramá-lo pela cidade;
Ramos de café: riqueza econômica da época;
Cruz de Malta: religiosidade trazida pelos portugueses;
Braço e machado: disposição para a luta.

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